Kiss me good bye.

Naquele manhã, ela acordou doloria, e nem sabia ao menos o por que!
O banho foi lento, a troca de roupa foi lenta... sua respiração estava lenta.
Ao entrar no carro, percebeu que o dia estava confuso, como seu interior: O Sol querendo sair, mais as nuvens estavam em grande quantidade e densas demais para a bola brilhante conseguir tomar seu lugar no céu.
Chegando no colégio, nada mudou! A sensação só pirou; como se estivesse motivos de sobre para ficar alegre, mas nenhum estive visivel, todos borrados e esfumados... como o dia.
A chuva desceu sem avisar, logo alagando tudo e fazendo a energia acabar.
O mundo parecia estar sendo engolido pela chuva, e pelas nuvens e ventos que estremessiam tudo ao redor.
Os trovões e raios que rasgavam o céu, iluminando o colégio, a deixava com mais medo ainda. Ela não sabia descrever esse tal 'medo' dito, mas sabia que estava receosa por algo... ou por alguém.
Os poetas dizem que a chuva é romantica, que pode ser cenario de grandes histórias, mas a única que ela iria contar, era ela ensopada, tentando chegar em casa!
Era mais fácil quando podia culpar alguém pelo que sentia, ela conseguia ver a chuva de outro angulo quando a situação era ' apaixonada' ou 'amando', mas agora... só via o universo e a evaporação em ação.
Era dificil não se abalar com tanta aguá, mas seu corpo estava tão vazio, que a única coisa que aquelas gotas conseguia atingir era sua roupa e pele, apenas o visivel a todos.

A chuva caia e molhava todos... até ela, aquela menina que estava dentro de um carro, aquecida e seca. Parecia, que ela era a mais ensopada de todas as pessoas que estavam atravessando e caminhando pelas ruas despidos de guarda-chuvas.