As idéias reviravam e orbitavam em sua mente! Ela nem ao menos sábia se estava realmente gostando dele. Mas pondo em evidencia seu desespero para ve-lo e sua angustia por saber que não poderia ouvir sua voz por um dia, ou mesmo por horas, já lhe parecia sufocante e deprimente.
Ela nunca fora uma pessoa fácil de amar outros na verdade, era resistente e decidida quanto a isso, mas seu lado frágil e carente, uivava noites de lua cheia sem compania.
A sensação de tudo era extremamente diferente quando com ele: em dias, a amizade de ambos se tornou alvo de ciumes, suas conversas, confissões e risos, eram únicos. Entretanto, algo entre esse campo de lavandas, a açoitava quando refletia; um abismo de duvidas e insegurança, era a razão para recuar de tantas oportunidades que se formavam a sua frente. Ela tinha medo de se arrepender se tentasse algo mais sério, e mesmo se quisesse tentar, nem ao menos sabia como faze-lo, por mais inacreditavel que fosse, ela não sabia bem como retribuir um sentimento reciproco.
Tinha medo; de tudo um pouco na realidade.
O que os amigos diziam, não era reconfortante para ela: os conselhos eram repetitivos e, muita vezes, era apenas para parecer que se importavam, pois suas mentes estavam caleidoscopias.
Chegou a conclusão que não adiantaria refletir e entristecer-se com o assunto; Decidiu ouvir o conselho de um único amigo, seu heterônio; De não se preocupar com isso, deixar as coisas acontecerem e correm sob os momentos descritos como passado, presente e furuto.
Pensando assim, ela conseguiu se acalmar, deixou de se precionar pelo fator "se apaixonar", e deixousse levar pelo conselho cliche que ouvira em um dia sem impotancia: "DEIXE A VIDA TE LEVAR".
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