Aquela sensação que ela estava sentiu, dramática e exageradamente preocupa, estava minguando depressa. Naquele momento, ela sentia encurralada em uma cilada arquitetada por ela mesmo. Mas seu pensamente estava limitado apenas ao tempo que ela havia passado com ele, que era relativamente pouco. Agora ela realmente vislumbrou o real significado das palavras, outrora profundas, mas levianas: "Deixa a vida levar".
Ela passara o dia, em sua plena tarde e noite, juntamente com ele (receosa incialmente, admite), mas, ele a fazia se sentir confortavel! Não era necessario puxar assunto ou ficar perguntando coisas idiotas como: "e sua mãe? está bem? e o canário?" ...as coisas apenas fluiam.
Eles beberam, brincaram, abraçaram, brigaram, comeram... no pequeno periodo do Sol descer gradualmente ao oeste novamente, eles dividiram sentimentos e alegrias; o que não era dificil, pois a facilidade e confiança que tinham de se comunicar, chegava a ser imprecionante.
Ela chegou a uma conclusão simples, mas significativa: "Vou deixar acontecer." Confessa ter tido esse medo inicial, pelo fato de seus sentimentos, crenças, gostos e amigos estarem todos envolvidos com uma única decisão; mas... depois de um dia insano juntamente com ele, ela decidiu priorisar a si (o que a muito não fazia) e simplesmente ver se as batidas ritmicas e incessantes do relógio iam, com o tempo, fazer alguma diferença.
Agora, o mundo se dissolvia na música de uma de suas bandas preferidas; ela apenas ouvia a música e espera o sinal do colegio badalar pra ir para casa.
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